Oasis — Don't look back in anger

McDonald's às vezes faz milagre e aparece bem na sua frente quando você ainda não almoçou às quase 4 da tarde, precisa ver os e-mails e está a maior chuva. E eu ainda aproveitei pra dar uma passadinha rápida por aqui. É, realmente não posso reclamar (muito) da vida... ;)

Ben Kweller — Wasted and ready

Esse blog anda às moscas e isso, de certa forma, não deixa de ser um bom sinal. Falta tempo (nunca pensei que a pós fosse me consumir tanto!), a inspiração tirou férias (ainda não esqueci que estou devendo um post sobre o CD dos Wonkas) e o resto eu estou usando para plantar umas sementinhas aqui e ali — quem sabe uma delas não vinga. Em compensação, minha Páscoa foi ótima, com quase cinco dias cheios de beijinhos, um Maxi Beijo e um coração. Mas, quanto menos eu me acostumo com as despedidas e as quatro horas divididas entre os dois ônibus, o metrô e as esperas do caminho de volta; mais eu repito aquele verso dos Manic Street Preachers que diz "the better it is when I'm with you, the harder it gets when I'm alone". E enquanto o show do Skank não chega e traz junto o meu amor, vou me convencendo de que não vou nunca mais conseguir fazer trabalhos como antes, mesmo com uma trilha sonora inspiradora composta por Ben Kweller, Interpol e Libertines — em streaming, já que a grana continua curtinha. Resumindo, hoje eu sou toda feita de momentos e lembranças agradáveis, boas notícias e esperanças renovadas, apesar das dificuldades.

Counting Crows — Accidentally in love

Depois de muitas horas dentro de diversos ônibus, metrôs e taxi, sobrevivi. Estou super cansada — o que é bastante lógico depois de tantas baldeações e esperas — só que, quanto mais vou pra Sampa, menos tenho vontade de voltar pra casa. Acho que ainda não encontrei o meu lugar, mas uma hora ele chega. Enquanto isso, continuo nesse vai-e-vem. E quem tem amigos nunca está sozinho.

Wonkavision — Comprimidos

A semana já começa cheia de programas e coisas a fazer. Está quase certo que vou pra Sampa amanhã e só volto na sexta, com pós, textos a serem lidos, seminário e palestras com debates na agenda — além de uma visitinha-hospedagem no apê novo da Érika e também a possibilidade de uma baladinha no O'Mailleys. É muita coisa a fazer, mas pretendo arranjar mais outras para preencher o tempo vazio e evitar certos pensamentos que não me deixam em paz ultimamente. Preciso pensar mais em mim, no que tenho feito e no que pretendo fazer para me direcionar melhor; não posso ficar cavando buracos que me engolem cada vez mais. E, enquanto isso, Wonkavision não sai da minha cabeça, virou grude. "Projeto alguém centrada enquanto morro por dentro/ (...) Então surto em silêncio."

Ainda estou meio perdida no meio desse "novo mundo" chamado USP, mas já deu para conhecer um pouco a ECA e os ecanos, como são chamados seus alunos. Lá tem de tudo um pouco: dos mais alternativos (sendo considerados todos os significados possíveis da palavra) aos mais "tradicionais", com todas as variantes possíveis encontradas entre esses dois tipos — e acho que eu estou mais para os tradicionais. O que mais se vê por lá são sandálias rasteiras de couro com saias compridas ou All Stars com óculos de acrílico colorido; além de loucos, muitos deles. Tem loucos de todos os tipos, desde o que senta na frente da biblioteca pra tocar flauta até o que pede para desenhar os seus pés enquanto você estuda na biblioteca. Outra coisa muito comum por lá são os rostos conhecidos de "quase famosos", como o carinha que fez uma série da Cultura e que aparece em alguns comerciais, um dos participantes do programa Aprendiz ou o modelo da propaganda da Tim. E, mesmo no meio de tanta coisa nova, você se sente em casa. Porque as pessoas te cumprimentam, conversam com você, sentam na sua mesa para tomar um lanche e comentar sobre a "Quinta e Breja" de logo mais e até pedem sua opinião sobre a fantasia que vão usar na apresentação do dia seguinte. O meu curso começou muito bem, a minha turma parece ser legal e o ambiente lá é ótimo. Sem contar que as coisas acontecem: palestras, seminários, encontros, mostras, saraus, mini-cursos... Agradeço aos meus pais por me proporcionarem esta experiência e estou extremamente feliz comigo mesma por ter conseguido uma coisa que eu sempre quis muito. E o melhor de fazer planos e traçar objetivos é ver que estou conseguindo alcançar um deles.

Cássia Eller — Luz dos olhos

1. Clarice Lispector
2. Frida Kahlo
3. Ana Paula Padrão
4. Alanis Morissette
5. Débora Falabella

Keane — Everybody's changing

. Chuvinha, dor de estômago, sono excessivo, saudade e desânimo, definitivamente, não são bons ingredientes para um findie legal.

. Ando muito viciada em Wonkavision. Acordo e vou dormir com as músicas na cabeça e só preciso criar coragem pra transformar a inspiração em um post sobre o CD. Aliás, ando com uma preguiça enorme desse blog.

. Amanhã é meu primeiro dia de aluna da ECA. Nem preciso dizer o quanto estou ansiosa, né?

Los Hermanos — Além do que se vê

Há muito não chorava no cinema, mas a ótima interpretação do pequeno Freddie Highmore no papel de Peter em "Em busca da Terra do Nunca" conseguiu arrancar lágrimas dos meus olhos. A menos que você tenha um coração de gelo, é impossível não se emocionar com a sensibilidade e a suavidade com que foi contada a história da vida de J. M. Barrie, o autor do não menos belo livro "Peter Pan", Sylvia Llewelyn Davies e seus quatro filhos. Magia e realidade se confundem do início ao fim do filme, que retrata o escritor em busca de inspiração para uma peça de teatro que conquiste o público e também mostra a dificuldade que ele encontra para enfrentar os reveses da vida, o que o leva a refugiar-se num mundo de sonhos compartilhado com as crianças. A contradição do menino que quer — ou precisa — amadurecer antes do tempo e do homem que prefere continuar vivendo a infância é comovente porque demonstra como, apesar de tudo, o sonho é capaz de sobreviver quando se acredita realmente nele. É uma história comovente, que nos faz pensar sobre a importância de cultivar a inocência que nos é roubada um pouquinho a cada dia e deixa a vontade de mergulhar de cabeça no conto de fadas. E tudo isso me remete a uma frase de Oliver Wendell Holmes que eu adoro: "A gente não pára de brincar porque envelhece. A gente envelhece porque pára de brincar." Quem sabe se todo mundo se lembrasse de brincar (ou sonhar) um pouquinho que fosse de vez em quando, o mundo não seria um lugar muito mais leve e agradável de se viver?

da Folha Online

Depois de cumprir o repouso recomendado pelos médicos devido a uma úlcera péptica aguda hemorrágica --uma lesão no revestimento interno de algum órgão interno, como o estômago, que pode causar dor e sangramentos-- o músico Nando Reis está de volta à ativa.
Além de seguir com a agenda de shows, o ex-Titã faz uma participação especial nesta quarta no "Big Brother Brasil 5", na Rede Globo. Acompanhado de violão, ele interpretará alguns de seus sucessos como "O Segundo Sol" e "Marvin".

Eu sabia que tinha que entrar naquela casa por algum motivo... talvez o motivo fosse esse! Mas, infelizmente, ainda não foi dessa vez.