28.2.05

Gostar de ler está na moda 

The Velvet Underground — Sweet Jane

Hoje, mais do que nunca, é bacana dizer que se gosta de ler. Depois que a MTV começou a utilizar inteligentemente uma fatia da sua grade de programação pra mandar os telespectadores desligarem a TV e irem ler e até a Wanessa Camargo apareceu com óculos e alguns exemplares em outdoors espalhados pelos cantos de Sampa, andar com um livro embaixo do braço virou moda. E é incrível o efeito dessas investidas porque pessoas que nunca gostaram de ler têm me pedido dicas de títulos e autores. Sei que muita gente não deve ter lido nem um parágrafo inteiro do que está entre as capas que carregam, mas acredito que uma parcela — mesmo que pequena — dos jovens que resolveram estar na moda deve ter descoberto que ler não é assim tão chato como a gente aprende na escola. Há, é claro, as exceções que ainda evitam passar perto de livrarias e torcem o nariz para qualquer pedaço de papel que contenha mais que 15 palavras combinadas numa frase, mas acredito que a iniciativa é sempre válida. Lendo, a gente exercita o cérebro, a imaginação, aperfeiçoa a escrita e ainda viaja para os mais diversos lugares sem pagar (tão) caro. E acaba virando um vício saudável! Se você ainda não se rendeu à paixão pelas letrinhas, por que não experimenta se deixar levar por uma boa história? Posso não ser uma expert no assunto, mas me coloco à disposição para algumas sugestões.



25.2.05

Posso estar ficando viciado em você
Preciso sempre mais
Quero várias doses de você pela manhã
Mais a tarde, a noite e de novo amanhã

Tento não passar do ponto e te sufocar
Com tantos beijos
Sou eu possessivo por te querer só pra mim?
Posso ser ciumento mas eu nego até o fim

Será que eu estou errado
por só viver da tua companhia?

Despejo agora minhas desculpas
Por ser um tolo que não te escuta

Já perdi a conta das vezes que me falou
"Somos pra sempre"

A verdade é que essa história eu já sei de cor
Mas é tão sem graça sem você ao meu redor

Será que eu estou errado?

[Errado, Wonkavision]



24.2.05

Mudança de planos 

Skank — Balada do amor inabalável

Mudanças de última hora realmente me deixam desapontada. Porque, por mais que eu tente, não consigo não criar expectativas com a programação que fica prontinha na minha cabeça. Aí acontece alguma coisa inesperada que atrapalha os meus planos e eu fico assim meio perdida, sem saber o que fazer. Mas faz parte da vida e eu preciso aprender a lidar com isso. E também a aproveitar cada pequeno momento sem ficar esperando muito pelo próximo.



22.2.05

Finalmente! 

Pra fechar com chave de ouro o findie maravilhoso que passou, uma ótima notícia: finalmente a minha pós saiu. E, melhor ainda, foi ter ficado em 11º lugar entre os 123 candidatos. A partir da segunda semana de março, vou estar na ECA duas vezes por semana — e nem vou mais precisar arranjar uma carteirinha de estudante falsa pra pagar meia entrada no cinema e nos shows.



18.2.05

Hoje é dia de festa! 

Beatles — Can't buy me love

Pode ser que logo mais à noite eu comemore meu aniversário da melhor forma nesses últimos 23 anos. Eu sei que na verdade ninguém vai só porque eu convidei e que o show do Wonkavision deve ser muito mais legal que as minhas festas, mas eu prefiro pensar que vai ser legal celebrar idade nova numa ocasião muito afudê e perto de pessoas mais que agradáveis. Então é isso, vou ficar esperando todo mundo lá na FunHouse. E tenho certeza de que, pelo menos dessa vez, todos os meus "convidados" vão comparecer.



16.2.05

Os fins justificam os e-mails 

Beach Boys — God only knows

E saiu hoje mais uma leva de mensagens cara-de-pau. Eu não quero nem saber: se invadem minha caixa de entrada com infinitos releases não solicitados, vou retribuir com uma cartinha simpática pedindo emprego sim senhor! E que os anjinhos façam com que ela chegue às mãos certas na hora certa.



14.2.05

Bundalelê 

Sinceramente não tem como não admirar o Latino. Afinal, ele sempre consegue se superar. O cara que foi padrinho do Bonde do Tigrão, fabricou Kelly Key e lançou a Luka com seu grudento e irritante "Tô nem aí", agora ataca com uma versão bem mal feita de uma música romena (se não me engano) chamada "Festa no Apê": oitavo hit mais tocado, por enquanto, nas rádios. Já tinha ouvido falar sobre a música, li um artigo na Veja, mas ainda não tinha tido o desprazer de ouví-la — o que, infelizmente, aconteceu sábado. E garanto que só não perde, em termos de qualidade musical e poética, para os gritinhos estridentes das meninas do funk. Como diria Caetano, isso sim é cultura brasileira... pois é.



13.2.05

Ansiedade = muitas calorias ingeridas 

Sempre acreditei que a gente está aqui para aprender e isso é o que eu procuro fazer com tudo o que me acontece. Às vezes é difícil aceitar que as coisas nem sempre são como a gente gostaria que fossem e ainda me surpreendo com as pessoas e suas atitudes. Mesmo assim, sinto que muita coisa aqui dentro está mais fácil de ser entendida porque aprendi a lidar melhor com meus sentimentos. Sei que vou ter que aceitar se não der certo, mesmo ficando triste. Mas a verdade é que eu quero muito passar na prova da pós lá da USP. E isso tem me deixado ansiosa e, conseqüentemente, estou comendo demais desde a semana passada. Será que eu nunca vou aprender a não descontar a ansiedade em comida?



11.2.05

Início de um novo ciclo 

Nunca fui muito fã de Carnaval e nem gosto de fazer aniversário. Junte as duas coisas e pode imaginar a beleza de resultado. De qualquer forma, passei o dia todo com M.A. do meu lado, Érikinha me mandou mensagem lá do Recife, a Fram me ligou lá do Sul e todas as pessoas que eu queria que se lembrassem me mandaram os parabéns por telefone, comentários, mensagem no orkut ou e-mail. E eu só peço pro cara lá de cima me mandar saúde, felicidade, um emprego e meus amigos sempre por perto.



3.2.05

Agradecimento 

Beatles — All you need is love

Como muita gente sabe, meu aniversário está chegando. E eu poderia me valer disso para enviar listas de presentes para os amigos, dar indiretas como muita gente faz (e eu nunca entendo, é verdade! heh) ou então simplesmente encomendar alguma coisa. Mas tenho certeza de que nada que custasse reais me deixaria feliz e realmente emocionada como as palavras tão bonitinhas que o menino mais fofo do mundo me deu. E, como não falei ontem, aproveito hoje para repetir que há seis meses e um dia eu sou uma pessoa melhor porque Tio Randas resolveu me apresentar ao dono dos meus sorrisos. Quando eu digo que um bilhetinho e um pacote de pirulitos fazem o mesmo efeito — ou até me agradam mais — que um presente caro, pode ter certeza de que é verdade. Dinheiro nenhum é capaz de comprar a felicidade que eu sinto aqui dentro quando me lembro que ele faz parte da minha vida.



1.2.05

Zapeando 

Wilco — Poor places

. Pior que assistir ao Big Brother é assistir e comentar, mas eu não estou nem aí. Só queria entender mesmo como é que a Pink tem coragem de se vestir daquele jeito e ainda achar que está maravilhosa para aparecer em um dos programas mais assistidos da Globo.

. Ainda sobre a falta de noção das pessoas: tem gente que acha bonito ir na TV pra dizer que sabe que o marido sai cada dia com uma mulher diferente mas acredita que o amor é mais forte que as traições e, por isso, não sai de casa nem toma uma atitude. Será que eu que sou a louca?

. Aposto que o diretor de Mad Maria se inspirou no primeiro filme de Kill Bill para gravar a cena que foi ao ar hoje. Um dos escravos cortou a cabeça de um branco, que pulou e caiu no chão espirrando sangue enquanto o corpo "descabeçado" se debatia no chão. Surreal. Nunca presenciei uma cena parecida, mas tenho certeza de que não seria assim.

. É incrível a quantidade de anúncios de métodos, fórmulas, cremes e comprimidos que prometem emagrecer num passe de mágica. Pensando um pouquinho sobre isso, me vi com uma pergunta Tostines: esses produtos milagrosos existem porque as pessoas estão insatisfeitas com o seu corpo ou as pessoas estão insatisfeitas com o seu corpo porque existem tantos produtos que prometem milagres? Não estou certa, mas acredito mais na segunda opção.

. Eu que não presto mais atenção ou as propagandas de hoje não são mais tão inteligentes como eram as de algum tempo atrás?



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