31.1.05

É, ainda não foi desta vez que eu consegui começar a montar o quebra-cabeças da minha vida. Mais um tombo, mais um não pra minha coleção; mas eu não quero mais falar disso. Bola pra frente que uma hora tem que dar certo!



28.1.05

Dedinhos cruzados 

Kinks — Till the end of the day

Parece que, enfim, todas as pecinhas do quebra-cabeças da minha vida começam a se organizar de forma lógica, quase se encaixando umas nas outras. E eu fico olhando, imaginando como seria se desse tudo certo, começo a traçar planos e objetivos e continuo torcendo para que as respostas cheguem logo para acabar com essa ansiedade e essa dorzinha no estômago que não me deixam dormir direito e me fazem pular a cada vez que o telefone toca. Espero que o cara lá de cima perceba que está quase tudo arrumadinho por aqui e dê uma ajudinha para que tudo se acerte. Porque eu não estou mais agüentando esperar...



24.1.05

Esse é só o começo 

Beach Boys — And your dream come true

Primeiro, você descobre o mundo mágico das letrinhas. Aí se apaixona pelos livros e, de repente, surge uma necessidade quase inegável de escrever. Depois vem um roteiro na sua cabeça, os personagens vão tomando forma e a história nasce. Da mente, as palavras passam pelas mãos antes de chegar ao papel. É então que chega a hora em que aquele amontoado de pensamentos, ações e sentimentos escritos precisam ser descobertos pelo mundo. O caminho mais comum é aparecer alguém que reconheça o seu talento e se proponha a investir no seu trabalho, mas como isso é cada vez mais raro de acontecer, alguns resolvem fazê-lo por si só. Randall sabe e faz muito bem toda essa primeira parte e, como até agora ninguém descobriu o tesouro que são seus livros, resolveu se juntar a Paulo F. e, com a ajuda dos amigos, fazer o que já deveria ter sido feito há tempos: lançar, finalmente, o seu "Clichê de Verão". Por trás da Editora Muro, eles entram para o mercado editorial com o objetivo de quebrar algumas das barreiras enfrentadas por aqueles que estão começando (ou tentando começar) na literatura e, por amor à arte e sem pensar em lucros, colocam a mão na massa para realizar esse sonho: cada página foi impressa, cortada e encadernada pelas mãos deles. E, se você quer fazer parte do seleto grupo que vai ter a honra de possuir um desses exemplares artesanais autografado, apareça lá no Milo Garage (número 203a da rua Minas Gerais, pertinho da Paulista) a partir das 19 horas da próxima quarta-feira, dia 26. Além de presenciar o nascimento da Editora Muro e participar da noite de autógrafos do "Clichê" e de "Sobre o Infinitivo", do Paulo F., ainda vai curtir música da melhor qualidade e encontrar muita gente legal. Se até meus pais já confirmaram presença, você não pode perder!



21.1.05

Freaky Friday 

Bowling For Soup — ...Baby one more time

Sexta-feira muito louca é um filminho bacana para aqueles dias cheios de tensão e coisas pra fazer em que você chega em casa querendo se distrair e relaxar um pouco. Para quem encara (mesmo que de vez em quando) o cinema como diversão, vale a pena passar na locadora mais próxima e dar umas boas risadas com Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan, mãe e filha que não têm nada a ver uma com a outra e, por isso, não se entendem. Annabell é uma adolescente meio revoltadinha que gosta de rock (Hives, Donnas e Ramones estão entre seus grupos favoritos), é guitarrista da banda PinkSlip (que ensaia na garagem de sua casa — quando a mãe não desliga a energia elétrica) e tem uma paixão "secreta" por Jake. Tess Coleman, é psicóloga, viúva, mãe de Anna e Harry e vai se casar com Ryan no sábado. As duas se desentendem porque a menina diz que não vai ao jantar de casamento da mãe para tocar com sua banda em um concurso e, com a ajuda de biscoitinhos da sorte chineses, acabam trocando de lugar. Dá pra imaginar a confusão! Quando acabamos de assistir ao filme, minha mãe e eu começamos a conversar sobre como seria se a troca acontecesse entre nós duas. Ela disse que eu não ia gostar do que iria fazer quando estivesse no meu corpo e, enquanto descrevia como ia aproveitar a juventude de volta, conseguimos rir mais do que assistindo ao filme. Piercings, tatuagens, roupas pretas com "Fuck you" estampadas e botas seriam algumas das primeiras mudanças que ela faria em mim. Acho que não ia ser bem assim, mas ás vezes tenho quase certeza de que se ela tivesse a minha idade hoje, poderia ser uma das indies mais xiitas do mundo ou então seria daquelas roqueiras punks. O que eu queria mesmo é entender o porquê dela pegar tanto no meu pé por causa das músicas que eu ouço e das roupas que eu visto, já que, no meu lugar, ela seria muito mais "diferente" que todo mundo. Segundo ela, nenhuma das filhas puxou a mãe, já que minha irmã é muito perua e eu sou certinha demais... De qualquer forma, vou tomar cuidado da próxima vez em que formos comer biscoitos da sorte — afinal, como dizem, é melhor prevenir que remediar.



20.1.05

Quem diria? 

Supergrass — Alright

E não é que o Orkut pode ser útil de alguma forma? Tenho enviado dezenas de currículos por dia e, como não dá pra ficar escolhendo muito, só descarto as oportunidades que não tem mesmo como investir ou então quando pedem muita experiência — já aprendi que não adianta insistir. Só que ontem encontrei uma vaga para jornalista com experiência em gastronomia e culinária e, como esses assuntos me interessam bastante, resolvi arriscar. Escrevi lá um textinho de apresentação ressaltando as outras características pedidas no anúncio e, pra não ser desclassificada logo de cara, mencionei que atualizo quase que diariamente uma comunidade com receitas e dicas pra quem quer aprender a cozinhar. Quando abri meu e-mail hoje, tinha uma mensagem do editor da revista dizendo que o processo seletivo já tinha terminado mas que, como ele gostou muito da minha comunidade e do meu perfil, ficou bastante interessado em marcar uma entrevista e iria guardar meu currículo para me chamar na próxima oportunidade. E eu achando que Orkut era brincadeira pra passar o tempo ocioso...



18.1.05

Botando a mão na massa 

Keane — Somewhere only we know

Se você quer a minha colaboração, me convença de que vale a pena e me faça acreditar no seu projeto. Posso te garantir que não vou medir esforços para fazer o que puder para te ajudar. Como sempre acreditei nos livros do Randall, nem esse trabalho ele teve. Sábado foi dia de botar a mão na massa e dar a largada oficial para o lançamento do Clichê de Verão [em breve mais informações por aqui]. Seja dando palpite ou apoio moral, fazendo a revisão do texto, ajudando na divulgação ou caprichando na propaganda boca-a-boca, faço questão de colaborar para que mais gente leia o livro. E o pontapé inicial do trabalho duro da Editora Muro foi o ponto alto do findie que começou com 23 horas acordada pra ir pra Sampa acreditando que em breve posso receber uma boa notícia, encontrar M.A. na Barra Funda e passear pelos CDs da Galeria e depois perder no poker até quase o dia clarear; além de um dos melhores churrascos que eu já fui, com direito a pessoas queridas, discussões sobre cinema e afins e, pra fechar com chave de ouro, uma armação de óculos nova. Tio Randas escreveu há pouco tempo que um findie perfeito é difícil de acontecer, mas pode ter certeza de que esse que passou faz parte da listinha dos meus melhores.



13.1.05

Orkuteando 

Coldplay — Clocks

Melhor que assistir à nova edição do BBB (que ainda está morna demais) é gastar tempo no Orkut. Passeando por umas profiles, comecei a ler todas as informações das pessoas e é cada coisa que você descobre! Mas o mais absurdo são as comunidades que o pessoal cria... uma mais nonsense que a outra. Só que aí eu lembrei que a minha descrição é uma das maiores que eu já encontrei por lá e fiquei imaginando se tem gente que realmente pára e lê tudo como eu estava fazendo. E não é que tem mesmo? Outro dia uma menina me deixou um scrap falando que tinha se identificado com o que eu escrevi e queria ser minha amiga. É meio louco tudo isso, mas a internet já me trouxe tanta coisa legal que eu até penso duas vezes antes de ignorar esses contatos. O que eu queria, mesmo, era poder acreditar que o que eu vejo por lá é 100% verdade.



11.1.05

Pensamento positivo 

Skank — Resta um pouco mais

O ano mal começou e os dias já estão indo embora correndo. Mas estou tão animada que ainda não tive tempo de reclamar da vida — parece que a blusinha branca e verde que eu ganhei de Natal pra passar a virada está ajudando. Tenho umas idéias fervilhando aqui, estou tentando me mexer pra isso e espero que alguma coisa dê certo. Sem contar que agora está confirmado: finalmente minha especialização vai sair, de um jeito ou de outro — e o friozinho na barriga volta a atacar! De resto, vai tudo bem. A saudade está explodindo mas vai acabar logo (eu espero), as coisas em casa melhoraram e esqueci definitivamente aquele desânimo lá em 2004. É, esse ano começou bem e espero que ele só me traga muitas boas notícias.



10.1.05

Será que eu é que sou chata demais? 

Gram — Você pode ir na janela

Sei que pode virar polêmica, mas vamos lá. Conheci Marcelo Rubens Paiva na biblioteca do colégio, ainda na oitava série: Feliz Ano Velho foi mais um título na interminável lista de livros que tinham meu nome em suas fichinhas de controle. Lembro que o li relativamente rápido, mas tinha esquecido de quase tudo. Há algum tempo queria reler, só que acabava ficando com as outras leituras mais urgentes. Aí, em algumas idas a Sorocaba, sempre via aquela brochura na prateleira do Ti e comecei a devorar umas páginas, um pouco de cada vez, até que ele veio comigo pra cá. Hoje cheguei ao último ponto final e, sinceramente, não achei tudo isso. É um livro legalzinho, mas muito mal escrito, com parágrafos mal divididos e, às vezes, confusos. O tema é interessante, a história é boa e não tiro o mérito dele ter escrito um romance, mas me reservo o direito de não concordar com tantos prêmios. Os livros do Takeda são muito melhores e ele não ganhou nenhum prêmio, os do Randall são mais bem escritos e ainda não foram publicados por uma grande editora — isso para dar dois exemplos mais próximos de mim. Não sou crítica de literatura e sei que tenho muito a aprender, porém, na minha humilde opinião, Feliz Ano Velho não é nem metade de tudo isso que falam por aí. Realmente sinto muito, mas me decepcionei com Marcelo Rubens Paiva — talvez por esperar demais, é verdade. Ainda acho que ele merece outra chance e espero que Malu de Bicicleta não me faça desistir definitivamente de seus romances.



9.1.05

Vire a ampulheta antes que a areia acabe 

Beach Boys — Wouldn't it be nice

Como se fosse a primeira vez é, realmente, lindinho. Um filme leve, apropriado para ser assistido numa noite gostosa como a hoje. Senti falta de uma certa companhia para também me dar beijinhos toda vez que os atores se beijam, mas mesmo assim foi bom. Uma das coisas que eu sempre achei muito importante em uma relação (seja ela amorosa, de amizade, familiar etc.) é saber reconquistar o outro um pouquinho a cada dia. E esse é o tema do filme: um sorriso, um olhar, um abraço, uma gentileza, um carinho, uma palavra certa, um telefonema, um presentinho bobo, um minuto de atenção... qualquer que seja o momento especial do dia, ele deve acontecer para que o encanto não se acabe. Pensando nisso metaforicamente, imagino que o amor (ou a amizade, o afeto, o carinho) pudesse ser aquela quantidade de areia que fica dentro da ampulheta. Se a gente não se lembra de virá-la antes que toda areia acabe de um lado, é muito mais difícil conseguir fazer com que ela suba de novo. E o mais engraçado é que acabei de me dar conta que tenho mania de, sempre que vejo uma ampulheta, ficar virando-a o tempo todo para que a areia nunca passe toda para o outro lado. Desde pequena, quando vou para a casa dos meus avós em Santos, costumo deixar a ampulhetinha que tem lá deitada de lado, com a areia dividida um pouquinho em cada lado. Só espero que a analogia, para mim, faça sentido.



7.1.05

Velinhas e quilos a mais 

Cássia Eller — Try a little tenderness

Ontem descobri que meu bode com aniversários é restrito ao meu e que eu sou, sim, capaz de me divertir em festinhas desse tipo. Ainda mais porque a mãe da minha amiga Carol fez um bolo de-li-ci-o-so de carolinas em homenagem a ela. Nem preciso dizer que me acabei (tanto com o bolo como com os salgadinhos, o bolo salgado, a maionese e todas as outras guloseimas que apareceram na minha frente) e prorroguei a tomada de vergonha na cara pra fechar a boca e ver se perco uns quilinhos que não largam da minha barriga. Mas garanto que ninguém no meu lugar resistiria a tanta coisa boa... preciso agora é esquecer qualquer tipo de desculpa e cortar os exageros do meu cardápio antes que eu vire um mostruário ambulante de celulites, estrias e gordurinhas localizadas.



5.1.05

Recomeçando 

Nando Reis — Tão diferente

Pouca coisa muda mesmo — pra falar a verdade, só o último algarismo do ano. Mas eu acho que Ano Novo é bom pra gente estabelecer um ponto de partida, traçar uma linha e fazer as contas: contabilizar prejuízos e descobrir os lucros. Pra mim, época de festas sempre foi a parte mais triste do ano. Aquela nostalgia, a retrospectiva (e a gente se lembra muito mais dos maus momentos que dos alegres), os planos não concretizados, as derrotas. Há alguns anos eu me recolhia na madrugada do dia 25, enquanto a maioria das pessoas da minha idade iam para as baladas natalinas, e chorava escondida — sem nem saber ao certo o motivo. E, justamente em 2004 (que levou embora os 365 dias mais mornos, vazios e sem graça da minha vida), foi diferente. Talvez parte da culpa seja da champagne e do vinho que me acompanhou enquanto M.A. me desejava Feliz Natal. Quase grudado veio a viagem pro Réveillon e nem tive tempo de lamentar os dias quase inúteis do ano que acabou. Os últimos minutos foram recheados de boa companhia e momentos agradáveis (créditos principalmente ao Tio Randas & cia.) e, durante a contagem regressiva para o início dos fogos de artifício, estava acompanhada de pessoas que espero estar próxima por muito tempo. Tento não fazer planos para não me decepcionar, mas usei verde na virada pra me ajudar a conseguir um emprego legal e sei que vou poder repetir esses últimos 11 dias várias vezes durante os próximos 12 meses. E se 2005 vier um pouquinho melhor que esse ano (que apesar de não ter sido exatamente como eu esperava me trouxe muitas boas surpresas), eu prometo que não reclamo de nada!



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