24.12.04

Então é Natal... 

Pato Fu — Ano Novo

Para os amigos de todo dia, aqueles que somem e aparecem de vez em quando, os que estão perto, os que estão longe, os mais antigos, os mais recentes e até aqueles que eu nem conheço pessoalmente. Para todos vocês, que entraram na minha vida por algum motivo, desejo um ótimo Natal e um 2005 muito melhor que esse ano que acaba. Que cada um dos 365 dias que chegam seja repleto de muita saúde, toda felicidade do mundo, bastante amor e dinheiro o suficiente (pouco faz falta e demais dá dor-de-cabeça).

"Não faças de ti um sonho a realizar. Vai." (Cecília Meireles)

"O arrependimento de nã o ter tido, não ter sido, não ter feito, não
ter aceito, costuma ser doloroso e profundo."
(Clarice Lispector)



20.12.04

O triste é que uma hora acaba 

Beatles — Tomorrow Never Knows

Ter que vir embora, depois de alguns dias tão bons como esses que passaram, não é nada fácil. Apesar de matar a saudade das minhas coisas, do meu quarto e das pessoas daqui de casa, dá um aperto no coração deixar para trás — além do Meu Amor — as comidinhas gostosas e o doce delicioso (e light!) feitos pela Laura e os papos durante as refeições, trilogias do Indiana Jones e Star Wars nos puffs laranjas, almoço na churrascaria com direito a palavrinhas novas em espanhol e muita risada, Amigo Secreto no pior bar da cidade e depois na pizzaria bonitinha com Beatles de presente — e não é que eu e o Ti acabamos ficando com os CDs que o Randall e a Lau levaram?, gente "nova" e os ótimos papos de sempre, esticadinha no DJ Club com discotecagem do meu Amigo Toloi Secreto e, por fim, Fifties e mais um show do Ludov pra fechar o domingo com chave de ouro. E hoje ainda teve um passeio entre guitarras, baixos, baterias, amplificadores e afins e uma volta onde tudo começou. Assino embaixo do que o Randall escreveu no post de hoje e aproveito para agradecer a companhia e a acomodação no apêzinho mais afudê de Sampa (enquanto o meu não existe, é claro! =P). E que 2005 venha recheado de coisas tão boas como essas que fizeram desse findie uma sucessão de momentos a serem guardados para sempre.



17.12.04

E lá vou eu... 

Olhando para trás, me vejo há um ano: terminando a faculdade com um trabalho premiado e milhares de sonhos na cabeça, com vontade de crescer e ir para o mundo e muitas oportunidades perdidas de me divertir com meus amigos — porque não quiseram e, talvez, porque eu não soube querer direito. Muitas coisas são diferentes agora e, com isso, acabei mudando também. Sou muito mais feliz hoje porque estou mais próxima de pessoas de quem gosto (e, espero, que gostam de mim), fazendo coisas e indo a lugares que me fazem bem. Mas estar próxima de tudo isso só me deixa com mais água na boca de alcançar meus objetivos (que não dependem só de mim) logo pra ter tudo isso ainda mais perto. Daqui a pouco pego um ônibus com destino à indielândia, para mais um findie afudê junto de gente legal e repleto de conversas sobre tudo aquilo que eu mais gosto. Thanks para aqueles que, de alguma forma, colaboraram para que isto estivesse acontecendo.



13.12.04

Mondo '77 

Que Ludov é uma banda afudê, eu já sabia. Mas quinta, lá no Bar Picasso, eu pude confirmar que eles conseguem ser muito melhores ao vivo. Com um repertório bastante eclético; que foi de Beatles a Ultraje a Rigor, passando por Belle and Sebastian, Gram, Cure, Skank, Faith No More e Radiohead — entre muitos outros; não teve ninguém que não cantasse quase tudo. Indiscutivelmente, um dos melhores programas para uma quinta-feira à noite, com companhias mais que especiais, papo agradável e a promessa de um próximo findie também ótimo. Enfim, se eu já era fã dos caras, agora ninguém me convence de que não vale a pena pegar trânsito e ter que passar pela 9 de julho algumas vezes até conseguir chegar ao Hotel Cambridge. Aliás, já que estamos falando de tietagem, tirei foto com a Vanessa, comprei uma camiseta da banda e ainda "roubei" o setlist do show... só que como sou novata no assunto, esqueci de pedir para que eles autografassem o papel. Mas tudo bem, fica pra próxima!



8.12.04

Conversa de salão 

Coldplay — In my place

Estava ali esperando meu horário de fazer as unhas dos pés, quando uma das manicures começou a contar a história de uma vizinha. A moça é solteira, tem uns 25 anos, mora com os pais e ficou grávida. Até aí tudo bem. Só que ninguém mais, além dela, soube disso durante os 9 meses de gravidez. Isso porque ela já era gorda e comentava que estava de dieta com quem reparasse que tinha engordado mais ainda. E continuou a vida dela como se nada tivesse mudado, sem se preocupar com pré-natal nem nada. Um belo dia, ela passou mal no emprego, foi levada ao hospital e voltou para casa, dois dias depois, com um bebê no colo — pelo menos não abandonou a criança. Simples assim. Vai dizer que esse mundo não anda maluco?



7.12.04

Senta que lá vem a história... 

Nando Reis — Mantra

Hoje está chovendo de novo e, quando voltava pra casa no meio da enxurrada que quase leva as pessoas da rua, me lembrei de uma história engraçada. Pra quem não sabe, moro e sempre morei em frente a um cemitério. Acontece que há alguns anos (mais de 10, se não me engano), resolveram fazer uma limpeza nos túmulos e abriram uns caixões para retirar os ossos — não sei como funciona, mas parece que depois de alguns anos costuma-se fazer isso. Então numa bela tarde, durante essa limpeza, São Pedro também resolveu fazer uma faxina no céu e jogou muita água aqui para baixo. Foram horas de uma tempestade fortíssima, com muito vento, árvores arrancadas, falta de energia elétrica e muros derrubados — incluindo o do cemitério. Em pouco tempo, a rua da minha casa ficou cheia de ossos por todos os lados. A água não parava de cair e os caras que cuidavam do cemitério corriam atrás dos restos dos mortos, catando os ossos e colocando-os em sacos plásticos. Foi uma festa pras crianças da rua, que assistiam à cena maravilhadas, debaixo de chuva. A caça aos ossos fugitivos continuou durante uns 3 ou 4 dias, assim como a chuva. E eu me lembro direitinho que eu ficava imaginando como eles iam fazer pra separar cada esqueleto e reunir todos os ossinhos outra vez. Não sei no que deu essa história, mas imagino que os parentes de quem estava enterrado lá não devem ter gostado nada. Ao contrário da gente... foi muito melhor que filme trash de terror que a gente assistia escondido da mãe ou aqueles desenhos de mal gosto em que a gente via os heróis arrancando pedaços dos inimigos.



6.12.04

De alma lavada 

Maria Rita — Santa Chuva

Hoje à tarde, enquanto eu assistia à chuva que caía torrencialmente [eu sempre quis usar essa palavra], acompanhada de raios e trovões, apareceu uma vontade súbita de fechar o guarda-chuva e sentir os pingos pesados batendo no meu rosto. Faltou tirar os tênis e pisar no chão gelado, mas fiquei ali parada por uns 5 minutos, vendo a água me molhar. Cheguei ensopada na aula de francês porém, me sentindo limpa. Há tempos que eu ensaiava fazer isso.



4.12.04

É que a vida é feita de recomeços 

Nando Reis — Fiz o que pude

Eu acho que eu ainda sou moço
Eu acho ainda que eu não morro
Eu acho que ainda é possível
Que eu consiga viver em paz...


Às vezes ela se olha no espelho e percebe que, apesar do seu tamanho, das bonecas que enxerga atrás de si e da sua eterna mania de brincar e rir de tudo, já não é mais a mesma menina de ontem. O tempo passou e agora ela descobriu que quanto mais velhos ficamos, mais difícil é viver. E, para ela, sua vida é tão pequena... Ela sabe que chegou a hora de sair da concha, deixar tudo o que não é dela para trás e começar a construir o seu destino. Mas o mundo é tão grande e tão assustador que ela não sabe por onde começar. Na verdade, o que ela queria era dar a mão a quem pudesse lhe orientar e, então, caminhar. Dar os primeiros passos acreditando que, caso leve um tombo, vai ter alguém ali para ajudá-la a levantar, como quem aprende a andar. E depois, quando estiver confiante e souber colocar um pé na frente do outro sem perder o equilíbrio, passear pelos caminhos do mundo, até encontrar o seu lugar. Só que é tudo tão difícil que ela acaba desanimando. Deixa alguns sonhos de lado, esquece de planos feitos com carinho e começa a pensar em mudar de rumo. É triste, sim. Muito. Mas às vezes é necessário reconhecer que escolhemos o atalho errado e precisamos começar de novo. Talvez seja esse mesmo o seu destino: recomeçar.



3.12.04

E a educação, onde fica? 

Radiohead — Where I end and you begin

Dizem que educação se aprende em casa, outros acham que ela deve ser ensinada na escola e, no fim, o pessoal acaba não sabendo o que essa palavrinha significa na prática. Ou sabe e finge que esqueceu. Porque não dá pra acreditar que as pessoas que andam de metrô são educadas — pelo menos a grande maioria delas. Porque até dá pra entender que tempo hoje é dinheiro e uns minutinhos a mais (ou a menos) podem fazer diferença, mas nada justifica aquela barbárie que é o embarque/desembarque dos trens em qualquer estação de São Paulo. É um empurra-empurra com direito a pisada no pé, cotovelada nas costelas e puxada de cabelo quando seria muito mais simples esperar quem vai descer sair e depois entrar, calmamente e sem "obstáculos". Tudo bem que eu também prefiro ir sentada, mas nem por isso vou me matar pra conseguir um lugar. Isso sem contar que são poucos os que respeitam os bancos especiais. E, se respeitam, não são capazes de ceder um lugar "não especial" quando tem um velhinho tentando se equilibrar ou uma mãe cheia de sacolas e uma criança no colo. Fingem que estão dormindo, que não perceberam, que estão passando mal. Queria ver como seria se fossem eles no lugar dessas pessoas que deixaram em pé.



Lápide 

Aqui jaz um post engolido pelo meu querido Internet Explorer.


1.12.04

Registrando 

Há 4 meses eu tenho o namorado mais lindo e fofo do mundo.


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[Clarice Lispector]

 


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