27.7.04

The distance went away 

Estou aqui vivendo, ouvindo o Ti tocar violão pra mim, passando frio e ganhando abraço quentinho, passeando no shopping, indo ao cinema, tentando passar a mão na bunda do Homem Aranha e sendo proibida, ganhando um trenzinho fofo, comprando bombom nas Lojas Americanas pra tirar fotos coloridas... mas acontece que as pessoas já perderam o respeito.



26.7.04

Que culpa a gente tem de ser feliz
Que culpa a gente tem, meu bem
O mundo bem diante do nariz
Feliz aqui e não além...



23.7.04

Você já pensou sobre isso? 

Coldplay — Yellow (que deveria ser Blue)

Era uma vez uma menininha muito curiosa que um dia resolveu descobrir o que era "transplante". Perguntou pra mãe, pra professora, pro vizinho, pros coleguinhas. Ninguém soube explicar direito. Porém, depois de algum tempo tentando, ela conseguiu entender como um pedaço de alguém era tirado de uma pessoa e colocado dentro de outra e a vida de alguém que tinha morrido passava para o outro. Era complexo pra sua cabecinha, mas ao mesmo tempo fantástico! Queria porque queria doar os órgãos quando morresse, espalhou para a família toda que eles deveriam fazer isso quando chegasse a sua hora. Ela cresceu, fez 18 anos e foi no Banco de Olhos da cidade para fazer a carteirinha e se comprometer a dar a visão de que não ia mais precisar para alguém que precisasse. Depois que tirou a Carteira de Habilitação, exibia orgulhosa um "Doadora de órgãos e tecidos" escrito embaixo da sua foto. Algum tempo passou e, como o destino gosta de pregar peças na gente, numa consulta de rotina no oftalmologista, essa menina descobriu que tinha um probleminha nas córneas. E o médico alertou que o probleminha poderia virar um problemão e aí ela mesma precisaria de um transplante. Por enquanto, sua visão está bem, com a ajuda das lentes de contato. Mas ela ficou mesmo chateada por ter que jogar fora a sua carteirinha de doadora de córneas. É por isso que resolveu pedir às pessoas que ela conhece que procurem um Banco de Olhos e se comprometam a doar as suas que estão boas ou então que conversem com a família e avisem que gostariam de ajudar quem precisa de um doador — é super simples, as instituições se responsabilizam pela retirada dos órgãos e o corpo não fica nada deformado; sem contar que ninguém vai precisar deles depois de morto. A decisão é sua, mas nunca se sabe se algum dia nós também vamos estar lá na fila esperando.



22.7.04

Salada mista 

The Vines — Get Free

Não tenho me sentido tão à vontade pra escrever aqui. Ainda não descobri se é culpa da falta de inspiração, dessa sensação de estar sendo "vigiada" que apareceu há algum tempo ou se é só falta de assunto mesmo. Na verdade, acho que assunto eu até tenho — porque enquanto estou lá vivendo minha vida sempre aparecem umas idéias do que escrever, mas quando chego aqui elas todas vão embora. E, apesar de estar represando essas tantas palavras aqui dentro, estou levando numa boa. Sem crises, sem neuras, sem problemas inventados. Confesso que estou apreensiva pra saber o que significam aqueles números todos no resultado do exame que eu fiz hoje nos olhos, mas vou ter que esperar até segunda pra voltar lá no oftalmologista e ele interpretar o código secreto e me explicar. Uma pontinha de medo se instalou aqui do meu lado desde que eu lembrei que o retorno tinha sido marcado pro final de julho mas, por enquanto, as coisas estão tranqüilas. Anyways, quando voltava pra casa começou a tocar Vines no rádio do carro e eu aumentei o volume. Cantei junto, batuquei na direção e, não sei porque, cheguei à conclusão de que aquela música tinha gosto de alguém — será que é possível explicar o gosto de uma música? I don't think so. Ultimamente eu tenho pensado demais em inglês, aí algumas frases ou palavras acabam saindo no meio da conversa sem que eu perceba. E deu pra notar que tem gente que acha que eu faço isso porque quero aparecer. Acho que o problema é que minha memória não anda lá muito bem. Ando esquecendo o que ia falar, não me lembro do que acabaram de me pedir, chego na sala e não sei o que fui fazer lá. Falta de uso, talvez? Deve ser falta de comer peixe — peixe tem fósforo e fósforo é bom pra memória... lições da vovó. Aliás, vovó que fez aniversário ontem e continua fazendo hoje. Alguém aí conhece uma pessoa que foi registrada em dois dias diferentes? Pois eu conheço (bom, pra falar a verdade, não sei bem se é exatamente isso o que aconteceu, só sei que ninguém nunca sabe quando dar os parabéns pra ela porque não chegaram à conclusão de qual é o dia certo). De qualquer forma, comemos bolo hoje. E agora há pouco eu relembrei porque prefiro não fazer planos e acreditar nas expectativas que eu crio. É que sempre existe a possibilidade deles não darem certo e aí eu fico assim decepcionada.



Minha alma não é pequena 

You live you learn
You love you learn
You cry you learn
You lose you learn
You bleed you learn
You scream you learn
You grieve you learn
You choke you learn
You laugh you learn
You choose you learn
You pray you learn
You ask you learn
You live you learn...



21.7.04

Eu quero! 

[[ the cure ]]



20.7.04

Qual será o caminho certo? 

Counting Crows — Nothing but a child

"Gatinho de Cheshire, poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar pra sair daqui?"
"Isso depende bastante de onde você quer chegar", disse o Gato.
"O lugar não me importa muito...", disse Alice.
"Então não importa que caminho você vai tomar", disse o Gato.
"...desde que eu chegue a algum lugar", acrescentou Alice em forma de explicação.
"Oh, você vai certamente chegar a algum lugar", disse o Gato, "se caminhar bastante."



16.7.04

Get to know the feeling of liberation and relief 

Sixpence None The Richer — Breathe Your Name

Com o sono atrasado, as unhas ameixa, uma dor-de-garganta chata, o pedido de exame dos meus olhos e o coração tranqüilo como essa chuvinha que cai, eu vou seguindo. Sem deixar os medos serem maiores que eu, sem tentar me esconder do mundo. Vou levando assim que o acaso é amigo do meu coração; quando fala comigo, quando eu sei ouvir. Me disseram que inventava as pessoas que queria e eu ri; achei engraçado. E depois sorri. Porque não preciso inventar quem me faça feliz — essas pessoas realmente existem. Mesmo que os caminhos sejam tortuosos e as questões, complexas. Mas eu desisti de querer entender. Demorou, mas aprendi com a Clarice que viver ultrapassa qualquer entendimento. E então eu me rendi, mergulhei no que eu não conheço. Porque a vida é curta demais pra gente gastar tempo pensando, ponderando, temendo, fugindo, desistindo. Cansei de ser covarde. Só preciso agora de um pouquinho mais de coragem para ir atrás daquilo que eu realmente quero, por mais longe que pareça estar. O primeiro passo é sempre o mais difícil, eu sei. Mas não quero mais continuar dependendo de alguém que me segure toda vez em que a perna bambeia e caio sentada no chão. Se eu aprendi uma vez, quando era bem pequena, vou aprender de novo.



A vida só se dá para quem se deu* 

Los Hermanos — Além do que se vê

E, assim de repente, acordo leve como pluma que dança com a vontade do vento e embalada com a música que toca o coração. Abro as janelas pro sol entrar no quarto e mandar embora o frio que esfria a pele mas não consegue chegar até o peito. Deixo o vento brincar com meus cabelos, sorrio para a joaninha que sobe no meu pé, brinco de encontrar formas nas nuvens branquinhas do céu azul como não fazia há muito tempo. Canto com os olhos, sinto com o corpo todo, viajo com as lembranças. Memórias de um tempo em que nada me fazia triste. Lembranças de momentos bons, que acalmam a ansiedade aqui dentro. Fecho os olhos e presto atenção em tudo que se movimenta dentro do meu corpo. Ouço o sangue correndo pelas veias, percebo o ar entrando e saindo dos pulmões, sinto as cordas vocais dançando enquanto converso com os passarinhos que vêm descansar entre as folhas da árvore. E repito pra mim mesma que não vou desistir, por mais complicado que pareça ser. É preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê. E eu sei que, uma hora, eu vou enxergar além. Volto para dentro de casa e está tudo bem, não existe mais aquela nuvem cinzenta e pesada que me acompanhava. E daí, de hoje em diante todo dia vai ser o dia mais importante.

*frase de Vinicius de Moraes.



15.7.04

Penso, logo desisto. 

Los Hermanos — O Velho e o Moço

Esse título deve ser mais usado que qualquer outra coisa, mas eu achei interessante quando pensei nele. Clichê, talvez, mas pra mim pareceu inédito — talvez seja a minha memória pregando peças em mim mais uma vez e me enganando que eu tive uma ótima idéia que alguém já teve antes. É que eu queria conseguir falar desse meu vício de racionalizar (e, conseqüentemente, estragar) tudo. Juro que eu tento, mas é mais forte do que eu. Quando percebo, já estou eu lá pensando e criando problemas ou procurando pêlo em ovo. Tô cansada de saber que isso só traz de volta os meus monstrinhos — ou baobás, como quiserem — que vão crescendo cada vez mais até ficarem tão maiores que eu e me botarem medo. E o medo, ah, ele consegue me fazer desistir até do que eu mais desejo. É por isso que, às vezes, eu acho que seria muito melhor ser irracional. Assim, quem sabe, eu faria as coisas que aparecem na minha cabeça sem correr o risco que a falta de coragem fale mais alto. Ou então eu saía de vez pra ir atrás do que eu mais quero no momento. Só que eu penso muito antes e acabo desistindo, achando que não devo arriscar, que pode não dar certo e que depois vai ser complicado voltar atrás com mais um não nas costas e o rabinho entre as pernas. Por outro lado, e se eu for o primeiro a prever e poder desistir do que for dar errado? [...] O problema é que, apesar de ter vontade e saber o que eu quero, me falta confiança em mim mesma pra arriscar sem medo do que vai vir. E isso me deixa estacionada, presa aqui no meu cantinho porque não encontro a garantia que eu tanto procuro. Até quando vou agüentar isso, eu não sei. Só queria mesmo poder alcançar meus objetivos, conseguir cumprir algumas metas e pensar em planos. O que eu posso fazer com a planta da minha casa pronta quando me falta o terreno e o material de construção? Mas eu vou cantar pra não cair fingindo ser alguém que vive assim de bem. Vou ignorando o que não vale a pena dar importância, guardando os bons momentos no arquivinho de memórias e tentando dar um jeito de segurar esses pensamentos que se alvoroçam pra infestar minha cabeça. Mas eu ainda não aprendi a seguir sozinha. Eu preciso de apoio, que acreditem em mim quando só o que fazem é me desmotivar, repetir que eu não consigo e que nunca vou ser capaz. É por isso que peço que não soltem da minha mão. (E eu, que achei que fosse dormir cedo hoje, fiquei preparando aula até agora. Outro medo: ter que continuar assim por muito mais tempo.)



13.7.04

We gotta make a decision: we leave tonight or live and die this way.
["Fast Car", Tracy Chapman]



12.7.04

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma* 

Beatles — All you need is love

Centenário do Neruda, 50 anos da morte da Frida, Dia Mundial do Rock. Quase tudo no mesmo dia, isso tudo de que eu gosto bastante e, no entanto, eu gostaria mesmo é de comemorar outra coisa. Porque eu sou feita de metades — não somente duas, mas várias metades (se é que isso é possível). Uma metade que ri, uma que chora; uma metade que se preocupa, uma que vai levando; uma que tem medo, outra que pula sem rede de proteção. Parece que quanto mais o tempo passar, mais complicadas ficam as coisas. É que as pessoas mudam muito e isso me assusta. Algumas começam a me tratar de forma agressiva, outras fingem que eu não existo ou simplesmente não fazem questão da minha companhia. E, enquanto isso, eu vou levando. Mandando currículos para Deus e todo mundo, aguardando respostas e quase estourando de tanto ouvir que não me mexo ou então que preciso arranjar um emprego na minha área logo — será que invés de repetir essas mesmas coisas que eu já estou cansada de saber não dava pra dar uma ajudinha? Como não sei mais o que fazer, vou vivendo minha vida do jeito que eu consigo, aproveitando cada momento e aprendendo a ficar bem comigo mesma. E estou feliz, viu? Bem feliz até — apesar de tudo que não dá certo, não posso reclamar (muito). Passei o findie prolongado todo em casa. Poderia ter sido incomparavelmente melhor, é verdade, mas aproveitei pra descansar e dormir bastante, peguei uns DVDs, li mais um pouco de Melancia, ouvi quase todos os meus CDs, vi vários programas da Cultura (redescobri o prazer de assistir TV), gastei um bom tempo pensando na vida e outro tanto usando pulsos telefônicos em ligações interurbanas. Porque não tem jeito, eu não me acostumo de jeito nenhum com essa história de ter de conviver com distâncias.

*frase da Adriana Falcão, in Mania de Explicação.



9.7.04

E mesmo com tudo diferente
Veio mesmo, de repente, uma vontade de se ver...



Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir — era tão bom.
[Clarice Lispector, in "Felicidade Clandestina"]



7.7.04

E, apesar de tudo, o tempo não pára 

Cazuza — O tempo não pára

Um pesadelo real virou um sonho ruim e eu acordei assim meio estranha, com o coração na mão e uma preocupação que eu não sei quanto tempo vai durar — e acho que não posso fazer nada pra ajudar. Porque o mundo é maluco, as pessoas acabam absorvendo essa coisa ruim e fazem loucuras. Porque amizades já não são mais tão sinceras como um dia foram, às vezes a gente se sente sozinho e, sem pensar, pode acreditar que a solução mais rápida (teoricamente) é também a mais fácil e indolor. Mentira. Dói mais, machuca, traz conseqüências sérias. E eu fico aqui pensando o que poderia ter feito para, quem sabe, ter evitado essa dor e essa angústia. O incrível nisso tudo é perceber como um telefonema pode fazer tão bem (ou mal) para alguém. O que eu queria mesmo era poder estar sempre bem perto das pessoas de quem gosto.



6.7.04

Traduzindo: Azul 

Pato Fu — Por Perto

Ultimamente tenho ouvido muito musicas em português. Los Hermanos, Skank, Pato Fu, Legião, Cazuza, Nando Reis (sempre), Cassia Eller, Herbert Vianna, Maria Rita e até essa musiquinha-chiclete da Pitty. E isso é bastante estranho já que eu sempre preferi as letras em inglês porque, para mim, é muito mais fácil dizer o que sinto em uma língua que não é conhecida por todos. Talvez seja por causa do medo eterno de ser decifrada tão facilmente. Aquela coisa que eu sempre disse que me define: she'll let you deep inside but there's a secret garden she hides. Mas parece que ultimamente meu jardim secreto não é mais tão secreto assim que até eu tenho me entendido tanto que chego a me assustar — porque não me escondo mais de ninguém. E isso, conseqüentemente, está influenciando também na escolha dos CDs e MP3 que eu vou ouvir. Tenho estado All Star, Por Perto, De mãos dadas, Luz dos olhos, Encontros e Despedidas, De onde vem a calma, Resposta... acordo cantando Pro dia nascer feliz — e às vezes tenho medo de ficar previsível demais. Parece que não consigo mais de "defender", me preservar; tenho a impressão de que hoje, mais que nunca, estou transparente — para mim mesma e para os outros. Só nao consegui descobrir ainda se isso é bom ou ruim.



5.7.04

Minha Indielândia tem qualidade 

Nando Reis — Luz dos olhos

Então ontem, no meu ritual preguiçoso de domingo — entre barras de chocolate, umas páginas de Melancia e Travis no repeat — acabei descobrindo que a Cultura está reprisando Confissões de Adolescente. Há pouco tempo me lembrei da série e fiquei com saudade dessa fase em que eu negociava os horários com a minha irmã para chegar num acordo e poder assistir a minha vida na TV do nosso quarto. Por isso fiquei tão feliz quando mudei o canal e ouvi aquela música inconfundível da abertura — sim, eu tive sorte de pegar desde o início. Quando acabou, resolvi não usar o controle remoto com medo do que poderia vir das outras emissoras e acabei descobrindo também que, ao contrário dos outros canais, a Cultura continua tendo uma programação ótima (como eram bons os tempos de Rá-Tim-Bum, Catavento e companhia). Em homenagem ao Dia Internacional do Rock (comemorado no 13 de julho, pra quem não sabe), estão passando uma série muito legal chamada A História do Rock Brasileiro. Pra quem gosta de música mas, como eu não conhece tão bem todos os detalhes da história, é uma sugestão muito legal. O primeiro episódio foi sobre a época da Jovem Guarda até os Mutantes e Raul Seixas (décadas de 50 e 60), o próximo é sobre os anos 70 e 80 (quando o "Circo Voador", no Rio de Janeiro, abriu suas portas pra várias bandas como Blitz, Paralamas, Lobão e Barão Vermelho) e o último conta a história do BRock nos anos 90 a 2000 (passando por Raimundos, Sepultura, Pato Fu, Skank, Los Hermanos e Cássia Eller, entre outros). Mais uma vez decidi apostar e veio o Guerrilha, um programa inteligente — daqueles que dá vontade de ir lá e fazer junto — feito por jovens e para jovens sobre atualidades, comportamento, cidadania, cultura e música, claro. Isso é pra provar que nem tudo está perdido e que existe sim o que assistir na televisão aos domingos. É só uma questão de saber procurar as coisas boas nos lugares certos. Como preferir Los Hermanos a Charlie Brown Jr. por razões óbvias.



4.7.04

The same old story again 

Coldplay — I'll see you soon

Os personagens são outros, mas parece que o roteiro é sempre o mesmo, com algumas poucas adaptações.



1.7.04

I wish I could be more like someone you wish that I could be 

Garbage — When I grow up

É engraçado como a gente não conhece nem um terço das pessoas. Mesmo aquelas que conhecemos há anos ou com quem convivemos 24 horas. Mas pessoas são estranhas — eu incluída, primeirona da fila — e já estou cansando desse meu lado pseudo-psicóloga/analista de ficar querendo decifrar códigos e ler nas entrelinhas de cada palavra, por mais insignificante que seja. Acordei com vontade de ligar o foda-se pro mundo e viver, apenas. Sem me preocupar com o que vão pensar se eu fizer isso ou se falar o que tá entalado aqui. Pode ser que isso faça com que eu seja uma pessoa melhor. Deve ser conseqüência do encontro de gerações que rolou no almoço de ontem: minha bisavô, minha avó, minha mãe e eu. É engraçado ver que, apesar das décadas de diferença na idade, todas nós temos muitas coisas em comum, alguns mesmos princípios (que provavelmente passaram de uma pra outra) e umas opiniões bem parecidas — apesar das discussões e dos debates sobre sexo, drogas e rock'n'roll que, inevitavelmente, acabam rolando. E eu adoro ficar ouvindo as histórias, os conselhos, as piadas, as brincadeiras... Sempre que a gente se reúne eu penso que essas coisas todas que a gente fala renderiam um livro. Se eu fosse boa o suficiente, poderia até escrever um desses best sellers que viram série de TV à cabo. Mas não sou.



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